Sentir medo de algo,
alguém ou alguma coisa, não é uma opção, não é uma escolha, é a junção de diversos
fatores ao seu redor, que o cérebro vê e organiza tudo, de forma a te preencher
com um grande vazio, que parece crescer às vezes a solidão que jaz dentro do
seu ser.
Esse sentimento
escuro como o céu ao anoitecer, sombrio como o caos que as pessoas enfrentam no
mundo lá fora, intocável como as nuvens que pairam o nosso céu, o medo nos faz
temer, a prosseguir com algo na vida, no trabalho, entre amigos, entre
relacionamentos, o medo faz juiz ao seu nome. No geral, é comum a nós humanos
sentirmos diferentes tipos de medo. O medo é um sentimento que fecha seus olhos
para a realidade, de modo à fazer com que você não enxergue mais a luz, para
poder cobri-lo de pensamentos ruins, de pensamento negativos, de insegurança, o
querer fazer algo, e não poder, por estar com medo de seguir em adiante. Há
coisas que nos condicionam a temer algo, pessoas ao redor, com opiniões
diferentes à sua, normalmente te desencorajam de criar, ou construir alguma coisa,
pois não gostaram do projeto que desenvolvera ali, automaticamente você terá
medo de outras pessoas não gostarem, e iniciará outros projetos, voltados a
agradar seus “amigos” e não ao seu público, ou chefe. Medo de coisas fictícias,
como fantasmas, monstros, lendas, ou algo contemplado em filmes, não dará em
nada, pois, afinal de contas, seu medo será fictício também. O medo de perder a pessoa amada, logo nos faz
escorrer água pelos olhos, receamos nunca mais amar alguém, como amamos tal
pessoa. O medo consegue controlar tão bem a nossa mente, que nos afoga em
pensamentos diferenciado, e FORA DO REAL, em teorias contraditórias, ao que
nosso cérebro costuma pensar. Termos medo de ser diferentes, e a sociedade vir
com seus preconceitos, racismos e estereótipos, nos julgarem por fazer o que
gostamos. Medo de morrer é o medo compartilhado
por todos nós, alguns acreditam que terão uma segunda chance, em outro lugar,
ou em outra vida, outros não seguem essas teses e crenças, mas, no final a
divida que todos os homens e mulheres pagam, é a morte. Amedrontar-nos, nos afrontar, fazer com que
nós, duvidemos do que é real ou não real, faz parte da tarefa final do medo.
O medo escorre entre
nossas veias, nosso corpo está manchado pela escuridão que há no nosso planeta,
em cada gesto, em cada frase dita, em cada esquina, terá uma pessoa com medo de
executar uma ação, pois, nossa sociedade nos fez assim, temos medo de sair de
casa, e sermos assaltados, mortos por essa violência que cresce cada vez mais,
nós temos medo, de enfrentar o dia seguinte, porque o amanhã irá chegar,
trazendo dor e desilusão, e nunca mudará, ninguém cuida do nosso planeta, as
pessoas que deveriam ligar para nossa segurança, querem apenas encher de
dinheiro, os bolsos, não investem em nada. “Melhorar condição de vida, pra que né?
Povo morre, o restante faz mais filho e completa o planeta de novo, ainda faz
até mais!” Eles devem pensar assim, os nossos “superiores”.
Sentir medo
infelizmente é comum, nosso cérebro já comanda nosso corpo, quase que
naturalmente, mas, cabe a você lutar por um futuro de luz, uma nação livre de
preconceito, mortes e toda dor que nos é emitido no ar, acredite em você mesmo,
tenha confiança em seus atos, suas teses, suas ideias, não acredite em pessoas
que não querem o seu bem, não pense em que os outros vão pensar de você, seja
você mesmo, transforme o irreal em real, faça com que seus sonhos, sejam possíveis,
e nunca deixe as trevas entrar na sua mente, nem no seu coração.